Saturday, July 22, 2006

CONFIANÇA

Existia um lenhador que acordava às 6 da manhã, trabalhava o dia inteiro cortando lenha, e só parava tarde da noite. Esse lenhador tinha um filho, lindo, de poucos meses, e uma raposa, sua amiga, tratada como bicho de estimação e de sua total confiança.

Todos os dias o lenhador ia trabalhar e deixava a raposa cuidando de seu filho. Todas as noites, ao retornar do trabalho, a raposa ficava feliz com sua chegada. Os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um bicho, um animal selvagem, portanto, não era confiável. Quando ela sentisse fome comeria a criança.

O lenhador, sempre retrucando com os vizinhos, falava que isso era uma grande bobagem. Os vizinhos insistiam:
- "Lenhador, abra os olhos! Quando sentir fome, a raposa comerá seu filho!"

Um dia, o lenhador muito exausto do trabalho, e muito cansado desses comentários, ao chegar em sua casa, viu a raposa sorrindo como sempre, e sua boca totalmente ensangüentada. O lenhador suou frio, e sem pensar duas vezes, acertou o machado na cabeça da raposa.

Ao entrar no quarto, desesperado, encontrou seu filho no berço dormindo tranqüilamente e ao lado do berço uma cobra morta. O lenhador, com uma tristeza imensa, enterrou o machado e a raposa juntos.

Se você confia em alguém, não importa o que os outros pensem a respeito, siga sempre o seu caminho e não se deixe influenciar. Mas principalmente, nunca tome decisões precipitadas.

ABRAÇOS

XEEE

Monday, July 17, 2006

toque de vencer

Toque da Vencer!

Acostume-se questionar-se em todos os momentos, todos os dias. Elas poderão trazer grandes insights para sua vida profissional.
. O que estou achando disso tudo?
. O que me deixa motivado?
. Qual é o meu diferencial?
. Sinto-me confortável onde estou?
. O que me deixa satisfeito atualmente?
. O que me incomoda?
. O que aconteceu com meus sonhos?
. Estou tocando a vida na direção de meus sonhos?
. Como tenho resolvido meus problemas?
. Qual é o meu problema?
. O que precisa acontecer para as coisas ficarem como eu quero?
. O que essa situação difícil pode me ensinar?
. O que estou fazendo para crescer?
. O que estou deixando de fazer para crescer?
. Que oportunidades há em minha vida agora?

(Esta nota é baseada em artigo da Revista Vencer! - que está nas bancas de todo Brasil)


abraços

xee

Monday, July 03, 2006

Incapacidades

Se, em algum momento da vida, você se sentiu incapaz de realizar um trabalho para o qual estava qualificado; se ficou mudo diante de uma platéia, mesmo sendo conhecedor do assunto; se acordou pela manhã e, sem sintoma algum de doença, sentiu-se apático e sem motivação para levantar-se; se não foi capaz de declarar-se à pessoa que você amava; se teve o desejo de constituir uma família, mas até hoje continua solteiro, provavelmente você já experimentou uma sensação de incapacidade.

Pode-se observar duas formas de incapacidade. Na incapacidade fundamentada, existe um impedimento verdadeiro para você atingir seus objetivos. Por exemplo, uma pessoa ama outra, mas esta não corresponde ao sentimento por não estar disponível, ou por não querer, pois já ama alguém. Existe aí um obstáculo real, e não vencê-lo mostra que a incapacidade é real.

Continuar insistindo nesse amor é sabotar a possibilidade de encontrar outro amor, é lançar-se na solidão. Outra forma de incapacidade é a imaginária. Ocorre quando a pessoa se julga incapaz de obter algo que, na verdade, lhe seria possível. Por exemplo: alguém se apaixona por uma pessoa que pode corresponder àquele sentimento, porém não consegue declarar o seu amor a ela. Nesse caso, a fantasia cria obstáculos ilusórios e configura uma incapacidade ilusória.

É importante saber diferenciar a incapacidade real da imaginária, pois ambas podem existir numa mesma situação. Como no caso do homem cuja mulher estava triste porque o pai adoecera. Ele nada podia fazer para curar o enfermo e, conseqüentemente, para devolver a alegria à mulher. Trata -se de uma incapacidade real. Mas ele podia ouvi-la e oferecer-lhe o ombro para chorar, de maneira que ela pudesse se sentir protegida, apesar de todas as dificuldades.

Se o homem não agiu assim e continuou afirmando que nada podia fazer por sua mulher, colocou-se numa situação de incapacidade imaginária, que no fundo demonstrava uma grande falta de coragem de fazer o que estava ao seu alcance.

A incapacidade imaginária pode manifestar-se de duas formas: pela supervalorização do outro, de tal maneira que ele é considerado alguém inatingível, ou pela diminuição do nosso potencial, fazendo com que nos sintamos incapazes de receber amor e atenção. O sentimento de rejeição é tão grande nesses casos que impede a aproximação de outra pessoa.

Se isso ocorre mesmo havendo amor entre o casal, é porque ambos estão fugindo de algo que os ameaça. Pensando tornar-se seguros através dessas condutas, podem arruinar esse amor. Por que não deixar o parceiro perceber nossas inseguranças? Ninguém é um gigante ou um super-herói.

Todo ser humano tem o direito de se sentir incapacitado, inseguro. Na verdade, é preciso armar-se de coragem para reconhecer essas limitações. Faz parte da arte de amar usar bem as opções em favor da sobrevivência do amor. Uma das formas mais poderosas de proteger o amor, numa relação saudável, é permitir que os limites, as inseguranças, os pontos fracos sejam conhecidos pelo parceiro, de modo que ambos possam cuidar para que eles não os prejudiquem.

Ameaças e inseguranças ocorrerão sempre, pois ninguém dá cem por cento de garantia a ninguém. Mas, se cada um se conscientizar da forma como pode contribuir para a relação crescer, as ameaças e as inseguranças serão muito menores.

A única maneira de esclarecer se nossa capacidade é real ou imaginária consiste em ter coragem de acreditar no amor do outro, ter confiança de que o outro nos amará com nossas limitações reais e nos ajudará a vencer as imaginárias. A essa atitude damos o nome de entrega amorosa.

(texto Roberto Shinayashiki, do livro "Amar Pode Dar Certo")

abraços

xeeee